Olá, Turma! Desejo que todos estejam bem e dentro de casa!
Tema: A Semana de Arte Moderna.
A 29 de janeiro de 1992, uma
nota estampada no Correio Paulistano anunciava a realização, entre 11 e 18 de
fevereiro, de uma Semana de Arte no Teatro Municipal de São Paulo, com a
participação de escritores, músicos, artistas e arquitetos de São Paulo e do
Rio de Janeiro. De acordo com a notícia, a Semana, organizada por intelectuais
das duas cidades, Graça Aranha à frente, tinha por objetivo dar ao público de
São Paulo “a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura,
arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual”.
(...)
Como diversos participantes
da Semana ocupavam cargos de destaque na redação de prestigiosos jornais da
época, o evento teve desde o início grande, divulgação, embora também não
faltasse quem se opusesse à sua concretização.
Na notícia do Correio
Paulistano, Graça Aranha era apontado como o autor da iniciativa; é mais
provável, porém, que essa prioridade se deva a Di Cavalcanti, acatando uma
sugestão de Marinette Prado (...).
Seja quem for o autor da
idéia, o objetivo da Semana era renovar o estagnado ambiente artístico e
cultural de São Paulo e do país e descobrir o Brasil, repensando-o de modo a
desvinculá-lo, esteticamente, das amarras que ainda o prendiam à Europa. É
verdade que os jovens participantes da revolução estética de 1922 ainda se
sentiam fracos sem a proteção benévola de Graça Aranha – espécie de avalista de
sua seriedade, ou de carro-chefe capaz de impor respeito a setores menos
abertos à modernidade. É verdade também que a Semana descambou para um “tom
festivo irreconciliável talvez com o sentido de transformação social que para
mim, deveria estar no fundo de nossa revolução artística literária”, como
escreveu o próprio Di Cavalcanti. Contudo, não menos verdadeiro é o fato de
que, tudo somando e medido, a Semana foi um acontecimento cultural da maior
significação, e abriu para o país perspectivas que, extrapolando do campo
puramente cultural, teriam repercussões inclusive na área política.
(José Roberto Teixeira
Leite, Arte no Brasil, vol.2)
Atividade: Observe a figura a seguir:
Di Cavalcanti foi um dos
organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.
Pintor e caricaturista, ele
tem na mulata brasileira seu tema predileto.
Faça uma pesquisa para saber
um pouco mais sobre a vida e a obra desse grande artista.
Depois, faça pesquisas sobre
outros artistas modernistas. Por exemplo: Anita Malfatti, Lasar Segall, Vítor
Brecheret, Rego Monteiro.
Atividades serão entregues no retorno às aulas
presenciais.
Dúvidas:
E-mail: andersocno@yahoo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário