Cora Coralina
Lições de professores que aprendemos para toda a vida.
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Cora Coralina
Lições de professores que aprendemos para toda a vida.
Todos os alunos da rede pública estadual de ensino estão convidados a participar. O vídeo pode ser produzido de forma individual ou em grupo de até três estudantes com a supervisão de um professor orientador.
A escola deve eleger apenas uma produção por nível de ensino (EFAI, EFAF, EM e EJA) para participar do concurso, e as produções selecionadas devem ser encaminhadas até 18/10 para o e-mail do Núcleo Pedagógico de sua respectiva DE. Clique aqui para conferir os critérios de envio.
Aproveite essa oportunidade para incentivar a criatividade e o interesse dos estudantes pela cultura afro-brasileira e pelos novos formatos de conteúdo!
O melhor trabalho em cada um dos níveis de ensino será premiado com livros de literatura afro-brasileira, um Kindle e um certificado de participação emitido pela Faculdade Zumbi dos Palmares.
Os professores orientadores e a escolas vencedoras também receberão um acervo da literatura afro-brasileira e um certificado de participação.
O concurso tem como objetivo fomentar o reconhecimento, a valorização e o respeito à diversidade étnico-racial brasileira e à cultura afro-brasileira e africana a partir de produções audiovisuais que dialoguem com a Lei nº 10.639/03 e Parecer CNE/CP nº 03/2004, com o Estatuto da Igualdade Racial e a promoção de uma educação antirracista.
O Festival Afrominuto – Flink Sampa/2021 é promovido pela Faculdade Zumbi dos Palmares e pela Seduc-SP, por intermédio do CINC/DEMOD/COPED e do CREMC/EFAPE.
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o
Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
O Setembro Amarelo é uma iniciativa do
Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria
Segundo a Associação Catarinense de Psiquiatria, a cor da campanha foi adotada por causa da história que a inspirou:
Em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida em seu Mustang 1968 amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espalhando mundo afora.[7]
O carro era um Mustang 68, restaurado e pintado de amarelo pelo próprio Mike. Os pais de Mike, Dale Emme e Darlene Emme, iniciaram a campanha do programa de prevenção do suicídio "fita amarela", ou "yellow ribbon",